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Face à necessidade da Renault em produzir um pequeno GTi, nasce o Renault 5 GT Turbo. Construído a partir da base do Super 5, o GT Turbo fase 1 aparece em 1985, adoptando uma motorização de 1397cc, alimentado por um carburador Solex e sobrealimentado por um turbo Garrett T2 que fazia 0.7bar de pressão, debitando assim 115cv de potência.

 

As suas potencialidades eram enormes, já que o chassis (sempre uma referência neste veículo) acompanhava a par e passo este motor com uma mecânica algo antiga mas sempre explosivo, capaz de rivalizar com qualquer GTi dos anos 80 e inicio de 90. A Renault anunciava 7.8 seg. dos 0-100 km/h e velocidade máxima de 205 km/h num carro com 830 kg de peso.

 

Em meados de 1987 é produzida a 2ª encarnação do Renault 5 GT Turbo, o fase 2. As principais modificações foram feitas no interior, os bancos passaram a ser mais envolventes em tecido preto e vermelho (exclusivos da gama GT Turbo), alcatifa vermelha, forros das portas em tecido e uma nova consola central. A nível de motor recebeu um turbo já refrigerado a água, um novo módulo de ignição, novo alternador bem como outros pormenores. O pequeno foguete passava agora a debitar 120cv com a mesma motorização de 1397cc, demorando apenas 7.6 seg dos 0-100 km/h.

 

No exterior continuavam a imperar os seus alargamentos exclusivos, se bem que no fase 2 estes eram lisos sem as depressões do fase 1. Recebeu também umas novas jantes especiais Speedline de 13" exclusivas do modelo, a grelha frontal era nova bem como o pára-choques frontal de maiores dimensões.

É também de frisar que desde a sua primeira edição, em 85, que o GT Turbo veio equipado com discos às 4 rodas, algo que apenas se usava nas gamas altas da altura.


Devido às grandes vitórias no mundial de Grupo N com Oreille ao volante, a Renault produz o GT Turbo versão especial Oreille (ou Raider em Inglaterra). Em tudo idêntico ao fase 2 mas com interiores em tons de azul e o exterior também em azul Raider.